Se você já se viu perdido ao tentar descrever as características de um veículo em uma peça jurídica, este guia vai facilitar a sua vida. Abaixo, vou apresentar um exemplo prático de como escrever essa parte da narrativa dos fatos e, em seguida, algumas dicas essenciais para não errar.
Exemplo de Redação:
“Trata-se de ação regressiva de ressarcimento de danos proposta pela autora, Deyse Seguradora S.A., contra os réus, Cláudia Pereira e Renato Afonso Lima, em virtude de indenização conferida a Manoel de Souza por força de contrato de seguro do veículo de marca Peugeot, modelo 307, ano 2006, placa MKY4860, que foi abruptamente atingido na lateral pelo veículo de propriedade da primeira ré e conduzido pelo segundo réu.”
Dicas Importantes:
Use letras minúsculas para ‘marca’, ‘modelo’ e ‘placa’:
Embora essas palavras sejam relevantes, em peças jurídicas, o correto é mantê-las em letras minúsculas para garantir uniformidade e clareza no texto.
Formatação correta da placa:
Escreva a placa do veículo sem espaços ou hífens, por exemplo, “MKY4860”. Evite as formas “MKY 4860” ou “MKY-4860”, pois estas não são recomendadas para a linguagem jurídica.
Prefira o termo ‘veículo’:
Para manter a formalidade e precisão do texto jurídico, utilize sempre a palavra “veículo” em vez de termos como “automóvel” ou “carro”.
Ano de fabricação sem pontos:
O ano de fabricação do veículo deve ser escrito de forma direta, por exemplo, “2006”, sem a inclusão de pontos, como “2.006”. Essa regra visa evitar ambiguidades.
Placa no singular:
Use “placa”, no singular, mesmo que se refira ao conjunto das duas placas do veículo. A forma correta na linguagem técnica é sempre singular.
Conclusão:
Seguir essas orientações na hora de redigir peças jurídicas vai deixar sua escrita mais alinhada aos padrões formais e melhorar a clareza da comunicação. Pequenos detalhes, como a formatação da placa ou o uso correto das iniciais minúsculas, fazem diferença, especialmente em contextos onde a precisão é crucial. Além disso, manter essas boas práticas reforça a sua credibilidade como profissional do direito.
Se você achou útil, não se esqueça de compartilhar este post com seus colegas. Afinal, quem nunca precisou de uma ajuda com a redação das partes mais “técnicas” de um processo?
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