Essa é uma dúvida que aparece com frequência, e a boa notícia é que ambas as formas estão corretas. No entanto, a escolha entre uma ou outra pode depender da sua preferência por clareza ou economia de palavras.
Vamos entender melhor:
1. “Requerer o que segue”
Essa estrutura está na voz ativa. Aqui, o “o” é um pronome demonstrativo que equivale a “isto”.
- Exemplo: “Requerer ISTO que segue.”
- Análise sintática:
- “O” (isto) é o sujeito da oração.
- “Segue” é o verbo que descreve a ação exercida pelo sujeito.
Exemplo Comparativo:
“Foi ele que escreveu a petição.”
Nesse caso:
- Sujeito: “ele”
- Predicado: “escreveu a petição”
Portanto, “Requerer o que segue” indica que algo (isto) está seguindo.
2. “Requerer o que se segue”
Essa forma está na voz passiva. Aqui, a partícula “se” atua como apassivadora, transformando a ação em algo que o sujeito sofre.
- Exemplo: “Requerer ISTO que é seguido.”
- Análise sintática:
- O sujeito agora não exerce a ação, mas sim a sofre.
Exemplo Comparativo:
“A peça foi revisada por completo.”
Nesse caso:
- Sujeito: “A peça” (que sofreu a ação de ser revisada)
- Verbo na passiva: “foi revisada”
Portanto, “Requerer o que se segue” indica que algo (isto) é seguido.
Qual Usar?
Ambas as formas estão corretas, mas o uso depende do estilo e da formalidade desejada:
- “Requerer o que segue”: É mais simples e direta, sendo ideal para uma redação mais objetiva e econômica.
- “Requerer o que se segue”: Tem um tom mais formal e rebuscado, podendo ser útil em contextos onde isso seja valorizado.
Conclusão
A escolha entre as duas formas é livre, e nenhuma está errada. Porém, como a simplicidade é uma das marcas de um bom texto jurídico, a recomendação geral é optar por “requerer o que segue”.
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