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 “Coisinhas” que cansam o leitor da sua peça

Para evitar um texto que cansa o leitor, evite estas expressões e regras para manter sua audiência atenta como um leitor de livros

 “Coisinhas” que cansam o leitor da sua peça

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1 Parágrafos muito pequenos ou muito grandes
Não existe regra fixa, mas geralmente bons parágrafos contêm de três a seis, sete linhas.
2 Muitos destaques
Não faça muitos negritos, sublinhados, itálicos. Isso enfeia demais o texto.
Apenas destaque o que for importante.
E lembre-se: se tudo é importante, nada há para ser destacado.
3 Recuos desproporcionais
O tamanho normal de recuo da margem esquerda para citações é de 4 cm. Fazer recuo de 6, 7, 8 cm é abusar da paciência do leitor (ainda mais se vier negritado, como é normal acontecer).
4 Uso de iniciais maiúsculas sem necessidade
Isso é uma chateação. Retire todas as maiúsculas de “… o Autor interpôs Apelação questionando o Laudo Pericial elaborado…”.
5 Uso de exclamação
Polui o texto. Se quiser usar exclamação, use uma apenas. Portanto, se for escrever “Isso é um absurdo!”, escreva assim mesmo, e não “ISSO É UM ABSURDO!!!!!”.
O mesmo raciocínio se aplica ao ponto de interrogação.
6 Uso exagerado de travessões
O travessão – que muitos confundem com o traço – e com a vírgula – deve ser usado com muita parcimônia. Meu conselho é que – quase nunca – seja usado, pois confunde a leitura – e também polui o texto.
7 Notas de rodapé
Não, né. Deixe as notas de rodapé, com referências doutrinárias e jurisprudenciais, para os trabalhos científicos. Em peças jurídicas faça referências dentro do próprio texto, entre parênteses.
Era isso.
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