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Um esclarecimento (sobre a gramática)

Saiba algumas considerações na hora de redigir sua redação jurídica. Usar a gramática corretamente trás esclarecimentos a quem o lê. Veja.

Um esclarecimento (sobre a gramática)

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Um aluno me perguntou se dois ou três erros gramaticais em uma peça jurídica podem prejudicar todo o texto. Não sei bem o porquê, mas a resposta que dei a ele me leva a fazer um esclarecimento a vocês.
É que quem me acompanha desde o início das minhas postagens sabe que defendo a ideia de que uma peça bem escrita é, por si só, elemento argumentativo.
Vale dizer, uma peça bem redigida exerce influência até mesmo no convencimento do juiz, fazendo com que ele goste de ler o texto.
Também aqueles que me acompanham desde o início sabem que eu sou mais ou menos flexível no que tange à obediência a regras semânticas/gramaticais.
Penso que o que vale mesmo é o se-comunicar-bem.
Acho uma verdadeira tolice, por exemplo, a diferença que alguns fazem entre o “por meio de” e o “através”. Mas vejam: o fato de eu achar isso não quer nem de longe dizer que nos meus textos usarei indistintamente uma forma ou outra.
Não! Ao contrário.
Sabedor dessa diferença tola inventada pelos “estudiosos” da língua, não uso o “através”, pois o que eu almejo, lembrem-se, é convencer o meu leitor, e se tem uma coisa que o meu leitor sabe é que não devemos usar essa forma com o sentido de “por meio de”.
O esclarecimento que queria dar é este então: por mais que eu critique alguns aspectos trazidos pelas gramáticas, costumo seguir cegamente todas as bizarrices pregadas, porque assim deve ser; eu não escrevo para mim.
Outra coisa: dois ou três erros gramaticais em uma peça com 25 páginas podem não fazer muita diferença no final.
Mas uma peça sem nenhum erro faz toda.
Era isso.
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