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“compromitente”, “compromissário”, “cedente”, “cessionário”?

Neste post você vai ver, como aprender como usar as formas “compromitente”, “compromissário”, “cedente”, “cessionário”

Sabendo usar as formas “compromitente”, “compromissário”, “cedente”, “cessionário”

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Aluna me pergunta se o Ministério Público figura como “compromitente” ou como “compromissário” no compromisso de ajustamento de conduta, também conhecido como termo de ajustamento de conduta (TAC).
Pessoal, regra bem simples para não errar mais: vocês usarão a terminação “ÁRIO(A)” para a parte PASSIVA do negócio.
No TAC, por exemplo, o Ministério Público toma, RECEBE do interessado o compromisso, por isso é considerado “compromissário”.
Aquele que assume o compromisso de restaurar a legalidade do comportamento é o “compromitente”.
E por aí vai: “consignante” é quem autoriza a consignação em folha; “consignatário” é a pessoa de direito público ou privado em favor de quem se faz a consignação.
O sujeito ativo que estabelece o fideicomisso é chamado de “fideicomitente”; “fideicomissário” é aquele a quem o testador confia a herança.
Quem cede algo é “cedente”; quem o recebe é “cessionário”. Quem doa é “doador”, quem recebe é “donatário”; quem dá poderes é “mandante”, que os recebe é “mandatário”.
Estão percebendo? a terminação “ário(a)” tem a ver com passividade, com quem RECEBE algo.
Saber isso, todavia, não vai adiantar se não dominarmos o sentido de alguns termos jurídicos.
É impressionante, nesse aspecto, a quantidade de pessoas que confundem “locador” com “locatário”, “depositante” com “depositário”, “mutuante” com “mutuário”, “comodante” com “comodatário”.
Para sabermos empregar os termos “locador” e “locatário”, devemos antes saber que quem “loca” é quem entrega a coisa (por isso “locador”), não quem a recebe (locatário).
Do mesmo modo, devemos saber que “depositante” é quem deposita a coisa, não quem a recebe em depósito, que é chamado de “depositário”.
Quando sabemos que mútuo e comodato são formas de empréstimo e que “emprestar” tem sentido ativo, não passivo, não erramos mais o uso de “mutuante” e “comodante”, que são quem entregam a coisa, e de “mutuário” e “comodatário”, que são quem recebem a coisa, quem a tomam emprestado.
Era isso.
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