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Teste de vírgula: Descubra a opção errada

Deu o que falar esse teste que fiz sobre o emprego da vírgula. Recebi mensagens dizendo até que o gabarito estaria errado.Veja

Teste de vírgula: Descubra a opção errada

Deu o que falar esse teste que fiz no Stories sobre o emprego da vírgula.

Recebi alguns directs de seguidores indignados, dizendo até que o gabarito estaria errado.

Por isso que, embora já tenha falado muito aqui sobre os casos ali apresentados, decidi fazer este post explicando cada alternativa.

Bom, o teste de vírgula pedia que vocês marcassem a opção em que houve erro de vírgula.

Na alternativa “A”, tínhamos a seguinte frase:

“Requereu, o autor, a gratuidade da justiça.”

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Essa eu considero a mais difícil de acertar, pois as vírgulas aí podem estar erradas ou não.

Em tese, a frase não pede as vírgulas, uma vez que separam sujeito do predicado e verbo do seu complemento.

Apenas estariam corretas se quem escreveu a frase quis deixar bem marcado, por exemplo, que “o autor”, E NÃO O RÉU, requereu a gratuidade da justiça.

Como, nesse caso, as vírgulas estariam corretas, considerei errada a alternativa.

A alternativa “B” veio assim:

“O autor recorreu, porém, não recolheu preparo.”

Essa é a alternativa que vocês deveriam marcar como correta.

A vírgula depois de “porém” está errada, pois a conjunção entre vírgulas pode causar ambiguidade à frase.

 Na alternativa “C” está escrito:

“O réu não contestou, e o autor ganhou a causa.”

Como temos nessa frase sujeitos diferentes (“o réu” e “o autor”), é possível a vírgula antes do “e” para também evitar ambiguidade.

A alternativa, portanto, está errada.

Por fim, a alternativa “D” trouxe a seguinte frase:

“Não houve dano moral, mas, sim, mero aborrecimento.”

Como já disse em outro post, a expressão “mas, sim” sempre vem entre vírgulas.

Por isso a alternativa também está errada.

É isso. Ainda nesta semana farei um post explicando a resposta de outro teste que fiz, sobre a crase.

Era isso.

Assista aos meus vídeos no YouTube.
9 de março de 2023
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