
Um erro comum em textos jurídicos é a construção de frases excessivamente longas, conhecidas como “frases centopeicas”. Elas dificultam a compreensão e tornam a leitura cansativa.
Para um texto mais claro e persuasivo, prefira orações subordinadas às coordenadas. Por exemplo:
Coordenação: “O réu teve a prisão preventiva decretada, MAS os requisitos para a medida não foram comprovados.”
- Subordinação: “EMBORA o réu tenha tido a prisão preventiva decretada, os requisitos para a medida não foram comprovados.”
A subordinação destaca melhor a ideia principal, mas deve ser usada com moderação. Frases muito extensas podem prejudicar a compreensão, como neste exemplo:
“Embora o executado, ora apelante, ainda na fase cognitiva, nos autos n. 879909-52.2008.8, no julgamento do agravo interno em decisão monocrática proferida em sede de apelação cível, tenha sido, nos termos do art. 1.021, § 4º, do CPC, condenado a pagar multa de 10% sobre o valor da causa, novamente opôs embargos de declaração.”
Para evitar esse problema:
- Divida frases longas em duas ou mais sentenças.
- Utilize pontuação adequada para separar informações.
- Seja objetivo e elimine detalhes irrelevantes.
A clareza é essencial para um texto jurídico eficaz. Quanto mais direto e bem estruturado, melhor será sua compreensão e impacto.
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