Sustentações orais são momentos decisivos na advocacia, e cada detalhe conta. Um dos erros mais comuns — e potencialmente prejudiciais — é a pronúncia equivocada de termos estrangeiros. Usar palavras de outra língua pode enriquecer sua argumentação, mas somente se feito corretamente. Caso contrário, pode comprometer sua credibilidade e a força de seus argumentos.
Por que a pronúncia correta é importante?
Profissionalismo: Pronunciar corretamente demonstra preparo e cuidado com os detalhes.
Credibilidade: Erros podem distrair ou causar uma impressão negativa no tribunal.
Clareza: Uma pronúncia inadequada pode até gerar confusão quanto ao significado do termo.
Dicas práticas para evitar deslizes:
Pesquise antes: Se planeja usar um termo estrangeiro, descubra sua pronúncia correta. Há inúmeros vídeos, dicionários online e ferramentas de áudio que podem ajudá-lo a ouvir como a palavra é falada por nativos.
Treine a pronúncia: Pratique em voz alta até se sentir confiante. Repita quantas vezes for necessário.
Use traduções se necessário: Caso não esteja seguro da pronúncia, opte pela tradução correspondente. Mesmo que o termo original seja mais forte, a clareza e a precisão prevalecem.
Cuidado com latim: Muitas expressões jurídicas vêm do latim, e há pronúncias específicas (clássica ou eclesiástica). Pesquise o padrão mais usado no meio jurídico de sua região.
Evite improviso: Não use um termo estrangeiro sem preparo. Improvisar pode ser arriscado e levar a erros.
Conclusão
O uso de termos estrangeiros pode enriquecer sua sustentação oral, mas deve ser feito com preparo e segurança. Treine, pesquise e, se necessário, opte por traduções claras e precisas. Lembre-se: errar a pronúncia de um termo é como tropeçar na tribuna — pode desviar o foco do que realmente importa.
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