Muitos advogados ainda têm dúvidas sobre o endereçamento correto das peças judiciais. Afinal, será que um juiz pode se ofender se você escrever “Juízo da Vara…” em vez de “Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara…”? A resposta é não.
O Que Realmente Importa?
Juízes e assessores não estão preocupados com formalidades exageradas no endereçamento. Eles não vão se incomodar se a peça não trouxer “Excelentíssimo” ou “Doutor”. O que eles querem é:
– Uma peça coesa e objetiva.
– Fatos claros e relevantes, sem informações supérfluas.
– Pedidos especificados e organizados.
– Argumentos jurídicos sólidos, sem excesso de transcrições desnecessárias.
Se sua peça cumpre esses requisitos, o formato do endereçamento se torna secundário.
Mas Por Que Você Deve escrever “Juízo da Vara”?
Optar por “Juízo da Vara…” é uma escolha técnica e objetiva. Essa simplicidade, aliada a uma redação de qualidade, tende a impressionar positivamente quem lê a peça.
Por outro lado, endereçar automaticamente ao “Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz…” pode denotar costume, insegurança ou até uma relação de subordinação que não condiz com a advocacia independente.
O Verdadeiro Ponto de Atenção
O que realmente ofende juízes e assessores é uma peça mal redigida, cheia de problemas como:
– Enrolação nos fatos.
– Pedidos mal especificados.
– Argumentação frágil ou confusa.
– Erros gramaticais ou de coesão.
Em resumo: escreva bem e preocupe-se menos com formalidades desnecessárias.
Conclusão
Trocar “Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz” por “Juízo da Vara” não só é correto, como também pode ser um diferencial positivo. O foco deve estar na clareza, técnica e qualidade da redação. Afinal, é isso que realmente faz diferença na análise do seu caso.
Assista aos meus vídeos no Youtube
Me siga no Instagram
Compre o E-book Guia de Redação Jurídica