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“Juízo da Vara” ou “Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz”?

Muitos advogados ainda têm dúvidas sobre o endereçamento correto das peças judiciais. Afinal, será que um juiz pode se ofender se você escrever “Juízo da Vara…” em vez de “Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara…”? A resposta é não.


O Que Realmente Importa?

Juízes e assessores não estão preocupados com formalidades exageradas no endereçamento. Eles não vão se incomodar se a peça não trouxer “Excelentíssimo” ou “Doutor”. O que eles querem é:

– Uma peça coesa e objetiva.
– Fatos claros e relevantes, sem informações supérfluas.
– Pedidos especificados e organizados.
– Argumentos jurídicos sólidos, sem excesso de transcrições desnecessárias.

Se sua peça cumpre esses requisitos, o formato do endereçamento se torna secundário.


Mas Por Que Você Deve escrever “Juízo da Vara”?

Optar por “Juízo da Vara…” é uma escolha técnica e objetiva. Essa simplicidade, aliada a uma redação de qualidade, tende a impressionar positivamente quem lê a peça.

Por outro lado, endereçar automaticamente ao “Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz…” pode denotar costume, insegurança ou até uma relação de subordinação que não condiz com a advocacia independente.


O Verdadeiro Ponto de Atenção

O que realmente ofende juízes e assessores é uma peça mal redigida, cheia de problemas como:

– Enrolação nos fatos.
– Pedidos mal especificados.
– Argumentação frágil ou confusa.
– Erros gramaticais ou de coesão.

Em resumo: escreva bem e preocupe-se menos com formalidades desnecessárias.


Conclusão

Trocar “Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz” por “Juízo da Vara” não só é correto, como também pode ser um diferencial positivo. O foco deve estar na clareza, técnica e qualidade da redação. Afinal, é isso que realmente faz diferença na análise do seu caso.

 

 

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25 de novembro de 2024
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