Há palavras e expressões que não contribuem para a mensagem que se quer passar. Vejam (algumas frases foram extraídas do livro “A Linguagem do Juiz”, de Geraldo Amaral Arruda):
“O laudo do exame grafotécnico realizado confirma que o cheque que serviu de instrumento à fraude perpetrada for preenchido pelo acusado”.
“A prova testemunhal colhida deixa claro…”.
“Declaro cessada a eficácia da liminar concedida para que se efetive o protesto do título”.
“Além dos prejuízos que foram causados em seu veículo, necessitou…”.
“Não provada sua culpa pelo acidente ocorrido,…”.
“As testemunhas ouvidas apresentaram…”.
“Como destacado na decisão impugnada, no caso em exame não comprovou a devedora…”.
“O STJ assentou entendimento no sentido de que se aplica o CDC aos contratos de plano de saúde”.
“Como houve a comprovação de que os réus causaram o acidente,…”.
Repararam que se as palavras e expressões destacadas não estivessem na frase nenhuma falta fariam? Pensem nisso. Quanto mais “limpo” o texto, mais agradável fica a leitura.