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Pontuação e Referências em Citações

A precisão na pontuação de citações é essencial na redação jurídica, tanto para garantir a clareza quanto para preservar a estética e a lógica do texto. Um detalhe muitas vezes ignorado é o uso correto do ponto final em trechos transcritos e em suas referências bibliográficas. Este guia esclarece as melhores práticas com base nas regras de estilo mais aceitas.



1. Ponto Final em Citações

Ao transcrever um trecho de um autor, o ponto final deve ser utilizado somente após as aspas no encerramento da citação. Isso garante que o texto permaneça fluido e esteticamente correto.

Exemplo correto:

Para José dos Santos Carvalho Filho, fato jurídico é “o fato capaz de produzir efeitos na ordem jurídica, de modo que dele se originem e se extingam direitos”.

Evite as seguintes formas:

  1. Ponto original sem o do texto:

    “o fato capaz […] se extingam direitos.”

  2. Dois pontos no final:

    “o fato capaz […] se extingam direitos.”.

Embora essas formas não estejam tecnicamente erradas, a primeira elimina o ponto do seu próprio texto e a segunda compromete a estética.


2. Pontuação nas Referências Bibliográficas

Ao incluir a referência bibliográfica entre parênteses, o ponto final deve aparecer apenas após os parênteses, nunca antes. Isso evita ambiguidades sobre o encerramento da frase.

Exemplo correto:

Para José dos Santos Carvalho Filho, fato jurídico é “o fato capaz […] se extingam direitos” (Manual de direito administrativo. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2012. p. 95).

Formas incorretas:

  1. Ponto antes dos parênteses:

    “o fato capaz […] se extingam direitos”. (Manual de direito administrativo. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2012. p. 95)

  2. Ponto antes e depois dos parênteses:

    “o fato capaz […] se extingam direitos.” (Manual de direito administrativo. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2012. p. 95).


Por que seguir essas regras?

  1. Clareza: Um texto juridicamente correto não deve deixar dúvidas sobre onde a citação termina e onde seu conteúdo começa.
  2. Estética: Um uso adequado da pontuação resulta em um texto visualmente mais agradável e menos confuso.
  3. Uniformidade: Seguir essas normas é um sinal de profissionalismo e respeita as práticas mais aceitas em redação jurídica.

 

Dominar esses detalhes faz a diferença na construção de textos jurídicos claros e bem elaborados. Lembre-se: o rigor na forma é tão importante quanto o conteúdo na prática jurídica!

 


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29 de dezembro de 2024
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