A expressão “restringe-se apenas” é um pleonasmo vicioso que pode ser eliminado sem prejuízo do sentido. Isso porque o verbo “restringir” já traz a ideia de delimitação, tornando o “apenas” desnecessário e redundante.
Exemplos de redundância:
- Errado:
“A atuação do juízo ‘ad quem’ restringe-se apenas ao acerto ou desacerto da decisão.”
Correto:
“A atuação do juízo ‘ad quem’ restringe-se ao acerto ou desacerto da decisão.”
- Errado:
“A obrigação do devedor restringe-se apenas ao pagamento da dívida principal.”
Correto:
“A obrigação do devedor restringe-se ao pagamento da dívida principal.”
Por que evitar o pleonasmo?
- Economia de palavras: Menos palavras tornam o texto mais claro, direto e eficiente.
- Clareza: Redundâncias podem dar a impressão de escrita descuidada.
- Impacto: Escritas enxutas têm maior poder de convencimento.
Dica prática: corte o que sobra
Sempre que usar “restringe-se apenas”, releia a frase sem o “apenas”. O sentido permanecerá intacto, e o texto ficará mais conciso.
Conclusão
Se está sobrando, corte. Evitar redundâncias como “restringe-se apenas” melhora a clareza e o impacto do texto jurídico. Menos é mais!
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