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Seja conciso: prefira o verbo à forma nominal

Na linguagem jurídica, concisão e objetividade devem ser princípios norteadores da escrita. Uma maneira simples — e eficaz — de alcançá-las é usar o verbo diretamente, sempre que ele, por si só, for suficiente para transmitir a ideia pretendida.

Em vez de estruturas longas e artificiais como “efetuar pagamento”, “realizar requerimento”, “fazer nomeação”, opte simplesmente por: pagar, requerer, nomear.

 

Exemplos:

Forma recomendada:
“A parte tem direito à gratuidade da justiça quando não possui condições de pagar as despesas processuais sem prejuízo próprio e de sua família.”

Evite:
“A parte tem direito à gratuidade da justiça quando não possui condições de efetuar o pagamento das despesas processuais sem prejuízo próprio e de sua família.”

 

Formas nominais também devem ser evitadas

O uso de substantivos derivados de verbos — como “determinação”, “realização”, “nomeação” — tende a tornar o texto mais engessado e menos direto. Dê preferência à forma verbal sempre que possível:

Forma recomendada:
“Cabe ao juiz determinar as provas necessárias à instrução do processo.”

Evite:
“Cabe ao juiz a determinação das provas necessárias à instrução do processo.”

 

Por que isso importa?

  • Clareza: A estrutura verbal é mais direta e fácil de entender.

  • Concisão: O texto fica mais enxuto e fluido.

  • Precisão: O verbo confere mais dinamismo e objetividade à sentença.

Evitar construções como “efetuar o pagamento” ou “fazer requerimento” não é apenas uma questão de estilo — é uma escolha que melhora a qualidade do texto jurídico como um todo.

 

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18 de abril de 2025
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