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Isto é o mínimo que vocês devem fazer nas peças

Ao contrário do que poderiam estar imaginando, não vim aqui criticá-los por usarem modelinhos de peças. Vim falar da boa escrita na redação

Isto é o mínimo que vocês devem fazer nas peças

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Hoje vou discorrer novamente sobre modelinhos de peças.

Tá, eu sei, às vezes utilizar modelos facilita, e muito, a vida de vocês, sobretudo se estiverem lidando com causas parecidas.

Afinal, se vocês pegam dez causas, todas versando sobre seguro Dpvat, por que elaborar dez peças com textos diferentes?

Sem dúvidas é muito mais fácil usar quase a mesma redação em todas as peças, variando apenas as circunstâncias fáticas de cada caso.

Siiim, concordo.

Ao contrário do que poderiam estar imaginando, hoje não vim aqui criticá-los por usarem modelinhos de peças.

Não. Vim fazer um apelo.

É o seguinte.

Sabem aquele(s) parágrafo(s) que vocês usam praticamente em todas as peças?

Pois é.

Já que vocês o(s) usam em quase todas as peças, o mínimo que vocês devem fazer é garantir que esteja(m) bem escrito(s).

É uma questão lógica.

Curioso que logo hoje, quando desde manhã eu já tinha na cabeça esta postagem, cheguei ao trabalho e me deparei com o seguinte texto em uma peça:

⠀“O agravante requer a essa egrégia Corte se digne receber o presente recurso na sua forma de instrumento (artigo 1.019 do CPC/2015), eis que sua conversão em agravo retido causaria ao agravante lesão de grave e difícil reparação”.⠀

Há vários erros aí.

Por não ser o objetivo deste post, não falarei sobre eles (não posso, todavia, deixar de mencionar a ridícula alusão ao falecido “agravo retido”).

Apenas quero dizer que não é a primeira nem a segunda vez que leio a passagem acima.

Trata-se de parágrafo padrão usado por um escritório de advocacia em todo agravo de instrumento que interpõe.

Pelo jeito faz um bom tempo, talvez anos, que o texto não passa por uma revisão.

E é este o apelo que faço a vocês: submetam os textos padrões das suas peças a uma revisão.

Se não possuem condições de pagar por um trabalho profissional (no caso de uma revisão de português), revisem vocês mesmos.

Vocês conseguem!

Ou peçam ajuda a um colega do trabalho.

O que não dá é de ficarem reproduzindo textos capengas por aí. Isso suja o nome.

E então?

Quero saber quem vai responder ao meu apelo.

Escreva “SIM” nos comentários se você AO MENOS pensará na ideia de revisar os textos padrões das suas peças.

Assista aos meus vídeos no YouTube.
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