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Pronome possessivo: partes do corpo e substantivos abstratos

Saiba como utilizar o Pronome possessivo na redação jurídica. Abordando desde substantivos abstratos ou partes do corpo.

Pronome possessivo: partes do corpo e substantivos abstratos

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Costumamos usar os pronomes possessivos em demasia. Isso é um fato.
Seja porque nos falta conhecimento da nossa língua seja porque queremos imprimir ritmo às nossas frases, o possessivo serve comumente de indevida “bengala” linguística.
Não se recomenda o pronome possessivo antes de nomes de partes do corpo, quando relacionadas à própria pessoa de que se trata:
“O autor diz que, em razão da fratura no SEU pé direito, requereu à seguradora o pagamento de indenização” (Errado. Sem o “seu”).
“O apelante bateu com a SUA cabeça na mureta de concreto que sustenta o alambrado” (Errado).
“O réu passou a conviver, desde o acidente, com inúmeras cicatrizes em toda a SUA perna” (Errado).
Também não é recomendado o possessivo antes de substantivos abstratos, se também estiverem relacionados com a própria pessoa do discurso:
“Diz estar exercendo a SUA garantia constitucional ao direito de petição” (Errado. Sem o “sua”. “Garantia” é substantivo abstrato).
“A formalidade do art. 431-A do CPC objetiva assegurar às partes a SUA possibilidade de participação na produção da prova” (Errado).
“Ainda que as vítimas tenham sentido redução na SUA capacidade laboral ao longo desses anos,…” (Errado).
“Deve valer-se a acusada do SEU direito de não produzir prova contra si mesma” (Errado).
Agora retorne ao primeiro parágrafo do post e veja como estão sobrando os possessivos “nossa” (nossa língua) e “nossas” (nossas frases).
Era isso.
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